
Infelizmente, não se trata de uma novidade pra ninguém. Em qualquer mergulho ou passeio realizadoem um costão, rios, lagos ou recife de corais, lá estão: sacos plásticos, latas, pedaços de madeira, pilhas, isqueiros, garrafas pét, embalagens de salgadinho ...
Sempre encontramos alguma coisa.Mas e ai, o que fazer? Levar um saco de coleta e simplesmente sair recolhendo tudo?
Sim, para os lixos encontrados nas beiras e encostas que podemos recolher facilmente tomando cuidado com material cortante ou contaminado é claro!
Mas para você caro mergulhador... Vamos com calma. Com a palavra, Edu Kossatz: Muitas vezes o lixo já virou substrato para animais e, em alguns casos, retirá-lo seria causar novo impacto, Avaliar cada objeto encontrado antes de recolher, tomando o cuidado para espantar peixinhos, pequenos polvos e outros que possam estar escondidos é o mínimo que devemos fazer. Se o objeto já estiver tomado por esponjas e corais, é melhor deixá-lo ali mesmo, a não ser que seja um potencial emissor de poluente químico (pilhas, baterias, e outras coisas do tipo)
O biólogo Rodrigo Maia Nogueira concorda: Devido a constante contaminação enquanto se degradam, não somente as pilhas, as baterias e outras coisas do tipo, mas a maioria dos itens que compõe nosso lixo deve ser retirada do fundo do mar, uma vez que os componentes químicos liberados durante sua degradação trazem grandes prejuízos a longo prazo. A grosso modo, devemos retirar tudo o que for derivado de metal, plástico, ou borracha, estejam estes itens colonizados ou não. Apenas os itens de madeira e vidro não necessitam ser retirados caso estejam colonizados, sendo que o vidro, se for transparente, mesmo não colonizado, não precisa ser retirado do fundo do mar. Vale verificar o interior de latas,garrafas e objetos que possam servir de abrigo a peixes, polvo se outros organismos móveis. Quanto aos organismos sésseis como esponjas, corais, brizoários, etc, infelizmente não dá para salvar a todos, mas podemos fazer algo pela maioria deles, retirando-os do fundo do mar.
Latas, garrafas plásticas,
Fonte: Revista Mergulho, ano: XV, nº178.
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